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Catequese Sacramento da Confissão

A ILUSÃO DE NÃO MATAR E ROUBAR

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Quantos de nós ao tocar em assuntos da sagrada religião com alguns de nossos amigos católicos não fomos alvejados por uma emaranhado de frases relativistas que, de certa forma, até nos ofendem… Mas por que, afinal de contas, é tão ofensivo ser católico de verdade, querer viver na graça de Deus e fazer um mínimo de esforço para não mergulhar nas profundezas do inferno que merecemos?

É porque muitas vezes a fé e a moral católica são observadas apenas como um conjunto de regras a serem seguidas, nos casos mais comuns, não matar e não roubar já é o suficiente para garantir a eternidade inteira, como se estivéssemos fazendo um favor para Deus e Ele nos pagasse o salário na medida em que andamos na linha. Mas não é bem assim.

Antes de tudo, é necessário entender que a moral não se trata de um rigorismo, farisaísmo ou bom mocismo. É justamente o contrário. E, talvez isso que eu falar agora possa até causar um pouco de escândalo, mas é necessário. Entenda de uma vez por todas que o cristianismo não é a religião das regras, mas sim a religião do amor. Amor este, antes de qualquer outro, a Nosso Senhor Jesus Cristo e o cumprimento da lei é consequência disto.

Aí está a diferença. Pois quando paramos de enxergar a fé católica como uma série de regras e passarmos a ver as coisas como elas são, veremos que não é suficiente só evitar matar o corpo, e dessa forma, usamos todas as nossas forças para não matar a alma, sendo benevolentes para com os nossos próximos e até para o pior dos inimigos. Com dois coelhos numa única cajadada, vemos que não basta não roubar os bens materiais que pertencem a outrem, mas que devemos dar aos pobres o que a eles pertence e o que nos sobra é deles que tiramos.

E se fizermos um exame de consciência sincero todas as noites, veremos com clareza que não passamos de uma máquina de ofensas a Deus e que tudo que conseguimos dar a Ele é só ódio, desprezo e ingratidão. Então basta de tanto falso moralismo, que nos faz bons aos olhos dos outros e que nos afasta de Deus. De que vale o homem conquistar o mundo e perder a sua alma? Bem aventurados aqueles que perderão tudo por amor a Deus, por não querer ser somente um bom moço, uma boa moça, mas sim, um grande santo e uma grande santa. Eis a grandeza da fé católica. Transforma o lixo, o nada, em algo glorioso, alto, grande, sem preço. Pois resgatados a um preço infinito, seria mesquinharia rotularmos o quanto valemos.

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Então, deixemos de lado nossos próprios interesses, abracemos a Verdade com todas as nossas forças e façamos tudo quanto nos for possível, sabendo que a graça de Deus nos ajudará, para entrar pela porta estreita. Não sejam ladrões do tempo que pertence a Deus, não matem o amor que morreu por cada um de nós.

Equipe Padre Rodrigo Maria

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