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Nossa Senhora Total Consagração a Nossa Senhora

A Grande Missão da Santíssima Virgem

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Deus nos chama todos a sermos felizes. A nossa vida e o tempo que Deus nos deu é para que possamos dar essa resposta a Deus, assim como os anjos tiveram que, um dia, dar a sua resposta a Deus, se queriam ou não viver com o Senhor. Nós temos esse tempo agora! A vida é o tempo da nossa provação, é o tempo que Deus nos dá para firmarmos ou não nossa pertença a Ele, o nosso desejo de viver com Ele, de sermos felizes com Ele.

Acontece que o nosso tempo aqui na terra, além de ser breve, é marcado por muitas tribulações, e o inimigo de Deus, satanás, quer de todas as maneiras, nos atingir porque ele, não podendo atingir o próprio Deus, tenta se vingar de Deus atingindo os seus filhos. De forma que nós passamos por este mundo em meio a muitas tribulações, que se nós não tivermos atentos podemos nos iludir e ser seduzidos pela astúcia de satanás.

Nossa Senhora, ao contrário do que muitos pensam, não foi uma mulher qualquer, cuja missão se resumiu em gerar Jesus Cristo. Caso fosse apenas essa a sua missão, já seria um feito insuperável, digno das maiores das honrarias e realezas.

Contudo, a missão da Santíssima Virgem vai muito além do que ser uma “barriga de aluguel”. São Luís Maria Grignion de Montfort nos ensina:

“Jesus Cristo deu mais gloria a Deus, submetendo-se a Maria durante trinta anos, do que se tivesse convertido toda a terra pela realização dos mais estupendos milagres.”

Deus nos dá a Santíssima Virgem como o meio, e como um auxílio para nos garantir trilhar o caminho correto e não nos desviar da verdade, mas praticar a justiça de forma a merecermos o Reino de Deus.

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Deus fez de Maria Santíssima, Mãe de todos nós, mãe, mestra e formadora para que Ela pudesse, então, nos ajudar atingir a meta que é a comunhão de amor com Deus para sempre. E para tal, Ele a constituiu como Senhora e Soberana de todos os corações.

Para exercer a sua missão materna, para exercer essa maternidade espiritual sobre todos os seus filhos, evidentemente que Deus lhe concedeu a autoridade de Mãe. Como uma mãe tem a autoridade sobre seus filhos, Nossa Senhora tem a autoridade dada por Deus sobre nós e essa só pode e só será exercida à medida que nós aceitarmos, aderirmos este projeto, a esta vontade de Deus em relação a nós.

Na vida natural uma mãe, mesmo com sua autoridade materna, pode ou não exerce-la sobre o filho à medida que o filho se deixa educar por ela. Deus quer o melhor para nós, Nossa Senhora é mãe e quer o melhor para nós, mas Ela pode nos formar, nos influenciar e nos orientar à medida que nós nos abrirmos a sua formação, formos dóceis aos seus conselhos, nos deixarmos moldar por Ela. Aqui está este ato de entrega, ato de abandono a Santíssima Virgem, dando a Ela essa liberdade de nos formar interiormente.

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É necessário que nós nos deixemos formar por Ela, porque mesmo Ela tendo esta autoridade dada por Deus, Ela não pode exercê-la, se da nossa parte não houver abertura para essa missão que ela tem junto ao nosso coração.

Nós precisamos, portanto, ter o conhecimento disto e depois aderir com todo o coração a este projeto de Deus. A grande parte dos católicos, dos cristãos não tira o proveito espiritual por desconhecer esta ligação que deveriam ter com a Santíssima Virgem. Cabe a Ela, portanto, nos conduzir no caminho da santidade, nos levar a este conhecimento de Deus e nos levar a este crescimento no amor de Deus. Se nós não tivermos a consciência da relação que Ela tem ao nosso coração, a nossa vida espiritual, nós vamos amá-la certamente, vamos confiar n’Ela, mas não vamos deixar formar por Ela, porque nem sabemos que isso deve acontecer.

É isso que tem de fato acontecido, de maneira geral, com os nossos cristãos católicos, desconhecem essa missão de Nossa Senhora, em relação a sua vida pessoal, em relação à Igreja, desconhecem a missão confiada por Deus a Santíssima Virgem no âmbito pessoal (a missão d’Ela de conduzir cada um de nós a santidade – “Eis aí a Tua Mãe, como diz no evangelho”) e geral (a missão que Ela tem de conduzir toda Igreja – como comandante do exército de Deus).

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Nossa Senhora disse a Lúcia de Fátima: “Estou reunindo meu exército, para a derradeira batalha com satanás”.

Deus confiou a Ela a missão de esmagar a cabeça de satanás e de estender o Reinado de seu Filho no mundo, por isso ela disse também: “Por fim meu Imaculado Coração Triunfará”. Acontecerá esse Triunfo, mas depende do estabelecimento da verdadeira devoção. Porque para que Nossa Senhora possa conduzir o exército de Deus a este combate, a essa vitória, é preciso que os filhos de Deus se deixem conduzir por Ela e eles só deixarão se conduzir se tiverem consciência e convicção que Ela é essa comandante que Deus deixou, que Ela é a Mãe que Deus nos deu para conduzir os nossos passos. E a partir do momento que temos essa convicção fazemos um ato de abandono, somos dóceis às inspirações, a formação que Ela tem para nos oferecer, e é com esse objetivo que as pessoas conheçam e se deixem formar por Maria é que Deus suscitou muitos santos na escola da Igreja para nos falar da devoção, mas de uma maneira especial, São Luís de Montfort e o Tratado que ele escreveu que nos dá uma consciência dessa missão.

Pe. Rodrigo Maria (transcrição de uma pregação)

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