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Casais divorciados já comungam na diocese de Leiria-Fátima

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Dois casais e uma mulher, divorciados que vivem em nova união, já completaram o itinerário espiritual de reconciliação, com duração nunca inferior a seis meses, e voltaram a poder comungar a Eucaristia como qualquer cristão da diocese Leiria-Fátima, revelou esta sexta-feira o bispo diocesano, D. António Marto.

Confira a matéria do site de Portugal, JN.PT:

Segundo o cardeal, que falava na sessão de apresentação do novo Centro de Apoio à Família (CAF), além destes fiéis “readmitidos” ao sacramento da comunhão após uma janela de oportunidade aberta pelo Papa Francisco, através da Amoris Laetitia, “há mais três casais” recasados em processo de discernimento para voltarem a poder comungar, depois de mostrarem “que vivem uma boa relação de fé com Deus”.

Para ajudar futuros casais divorciados a concluírem também este processo, ou a evitar que atinjam o ponto de rutura que leve à separação, a diocese de Leiria-Fátima apresentou esta sexta-feira o seu novo serviço diocesano de apoio à família, que é constituído por uma equipa multidisciplinar de 21 pessoas, com capacidade para prestar diversos tipos de apoio, desde o aconselhamento psicológico, médico, jurídico e espiritual.

O CAF funciona no Seminário Diocesano de Leiria, está aberto a todas famílias que sintam estar a passar por uma crise, pode ser contactado pessoalmente, por telefone ou email, sendo garantido o respeito “pela intimidade e a reserva da vida privada” dos utentes.

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Depois do acolhimento e de uma primeira identificação do problema familiar, os casais serão encaminhados para os técnicos especializados e acompanhados espiritualmente até a sua crise seja ultrapassada. Os serviços prestados são gratuitos e assegurados por voluntários não remunerados.

“A família é o património imaterial mais belo e valioso da humanidade. Mas é uma peça da sociedade onde se refletem as crises da própria época. E estas crises não podem deixar de interpelar a Igreja, através de uma pastoral inteligente, positiva e propositiva, às famílias feridas”, justificou D. António Marto.

Para o coordenador do CAF, padre José Augusto Rodrigues, este serviço pastoral “vem dar resposta a uma procura que já existe”, mas que não está ainda quantificada, apesar de haver a sensação, entre o clero, “que serão muitas” a precisar deste tipo de apoio.

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