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Concebida em estupro, Miss Pensilvânia é exemplo vivo que devemos defender vida desde a concepção sem exceção

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Valerie Gatto, ex-Miss Pensilvânia, tinha seus 9 anos de idade quando descobriu a dolorida verdade que fora concebida quando sua mãe foi estuprada de uma forma aterrorizante.

A mãe de Valerie, Theresa, tinha apenas 19 anos quando o ataque ocorreu. O estuprador, portando uma faca, tinha a intenção de matá-la também. Mas seus planos foram frustrados, quando uma luz misteriosa surgiu de uma fonte desconhecida. Essa luz permitiu que a mãe de Valerie escapasse antes que o criminoso pudesse fazer algo pior, tirar sua vida.

“Eu gosto de pensar nessa luz como minha mãe e meu anjo da guarda”, disse Valerie ao Life Site News.

Não muito tempo depois do ataque, a mãe de Valerie descobriu que estava grávida.

Descobrindo a verdade

Tendo dito a versão da história, apropriada para a idade de 9 anos de Valerie, sua mãe lhe disse: “Algo de ruim aconteceu comigo. Um homem muito mau me machucou, mas Deus me deu você”.

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Valerie disse em uma entrevista à CBS Pittsburgh, que a mãe nunca considerou o aborto uma opção. Para ela, a vida era um presente miraculoso, independentemente das circunstâncias ou da sua concepção.

No entanto, Theresa inicialmente tinha planos de colocar sua filha para adoção, acreditando que talvez pudesse ter uma vida mais estável em outro lugar. Mas depois que Valerie nasceu, a avó convenceu a filha de que ela poderia criar a criança sozinha.

“Deus não nos dá mais do que podemos suportar. Sempre nos é dada a graça de nos sustentar”, disse a avó de Valerie à filha na época.

A avó foi quem inspirou a mãe de Valerie a criar sua filhinha, em vez de entregá-la para adoção como planejado.

Criada em amor

Aos 20 anos, Theresa deixou a faculdade de direito para criar sua filha, que cresceu com a mãe e os avós maternos em um lar estável e amoroso. Valerie disse que nunca se sentiu por um segundo, como se sua mãe se arrependesse de sua decisão de mantê-la.

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Valerie nos braços de sua mãe Theresa. Foto: Arquivo pessoal.

A jovem foi criada indo à Igreja todos os domingos e, como resultado, a fé se tornou um ponto central fundamental em sua vida. De acordo com a Life Site News, Theresa era encarregada do programa de cestas básicas de sua igreja, fazendo e levando as cestas para os necessitados da comunidade. Valerie ia sempre junto com sua mãe, e essa vida de servir ao próximo motivou a jovem hoje, a se voluntariar em várias outras áreas também.

Valerie disse que sua mãe e suas próprias experiências a ensinaram a viver sua vida com a percepção de como transformar o mal em bem. Valerie se envolveu em vários projetos, como doação de roupas e presentes para crianças doentes em tratamento hospitalar. Também participou de um projeto chamado Operação Querida Abby, que envia cartões para os membros militares dos EUA, que estão longe de suas famílias no exterior.

Em seguida, Valeire ingressou na faculdade, ganhando honras da Universidade de Pittsburgh. Desde sua graduação, ela continuou a servir em várias outras funções dentro da comunidade, como ajudar em um banco de alimentos local e doar roupas para uma organização, que usa as doações para ajudar a suprir as necessidades de outras mulheres.

Transformando vidas com sua história

A dolorosa história de estupro e sobrevivência da mãe de Valerie incutiu no profundo desejo de sua filha ajudar outras mulheres a aprenderem a se proteger da agressão sexual e do caos que deixam para trás.

“Infelizmente, temos que estar cientes desses crimes. Espero mostrar aos outros como ser proativo, o que fazer, estar presente, estar ciente do que o rodeia, pequenas coisas como essa… estou educando as mulheres sobre um tópico que é tão sério, mas é tão incrível ver respostas. Elas dizem que isso muda a vida delas “, disse Valerie.

A jovem está obviamente cheia de uma convicção desinibida, verdadeira compaixão e um desejo palpável de se aproximar de outras mulheres.

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“Espero fazer a diferença e lançar uma luz sobre a agressão sexual e estupro para mulheres jovens”, disse Valerie.

Em uma sociedade onde, infelizmente, mesmo uma quantidade considerável daqueles que se identificam como “pró-vida” aceitam o aborto na estranha circunstância ou estupro, Valerie é um farol brilhante que humaniza e ilumina o contra-argumento: vida desde a concepção sem exceção.

A jovem dá um rosto, um nome e uma voz para as inúmeras pessoas silenciosas que foram concebidas em estupro. Sabe-se que a maioria das vítimas de estupro que ficam grávidas escolhem manter seus bebês, e os defensores do aborto em casos de agressão sexual, muitas vezes desconhecem quão doloroso e insensível seu argumento é, tanto para as vítimas de estupro, quanto para seus filhos.

Valerie, usou sua plataforma como Miss Pensilvânia em 2014, então com 24 anos, para ensinar aos outros sobre o direito à vida, que ela acredita que deveria ser desfrutada por todas as crianças concebidas em estupro.

“Eu não me prepararei para ser a Miss USA por cinco meses. Tenho sido minha vida inteira. Cresci com minha mãe e meus avós. Eles nunca viram o que aconteceu como algo negativo. Eu tenho uma família amorosa e solidária, que me disse que eu poderia ser o presidente dos Estados Unidos”, disse Valerie em entrevista à CBS.

E essa mesma paixão e perseverança que Valerie empregou na campanha de 2014 competindo pela Miss USA, ela usa em sua busca de ajudar o próximo.

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“Acredito que Deus me coloque aqui por uma razão: para inspirar as pessoas, encorajá-las, dar-lhes esperança de que tudo é possível e você não pode deixar suas circunstâncias definirem sua vida. Ser uma voz é uma mudança de vida, e eu só quero continuar”, disse ela à imprensa durante a campanha Miss EUA 2014.

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Vida com propósito

Valerie Gatto tem uma confiança verdadeiramente bela na providência de Deus. A jovem acredita firmemente que foi Deus quem a trouxe para o mundo, em uma razão verdadeiramente especial e única. Valerie carrega uma fé constante em Deus e em Sua intervenção divina, usando sua vida e sua história poderosa para continuar inspirando muitos.

“Eu sei que Deus me colocou aqui com um propósito, e Ele foi a razão pela qual minha mãe e eu fomos salvas”, disse Valerie ao Life Site News. “Eu quero deixa-LO orgulhoso e minha família também. Se eu apenas ficar sentada pensando: ‘Por que isso aconteceu? ’ Ou ‘Será que o meu pai sabe que eu existo? ’, ter medo e deixar o medo do desconhecido me parar, eu não estaria vivendo a minha vida. Deus me coloca aqui para fazer grandes coisas, e eu não vou deixar o estupro me impedir.”

Fonte: conexaopolitica.com.br

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