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Perdão de Assis: como conseguir Indulgência Plenária da Porciúncula – 2 de agosto

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Todos os anos, os fiéis que visitem uma igreja franciscana em qualquer lugar do mundo desde o meio-dia do dia 01 de agosto e todo o dia 2 de agosto, poderão obter a chamada indulgência plenária da Porciúncula.

Para isto, além da visita, as condições habituais de confissão sacramental, comunhão eucarística e a oração pelas intenções do Papa.

As 5 condições são:

1. Visitar uma igreja no dia 2 de Agosto, fazendo uma visita espiritual à igreja da Porciúncula, renovando a profissão de fé através da recitação do Credo, para reafirmar a identidade cristã;

2. Ouvir a Santa Missa e comungar neste dia;

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3. Rezar pelas intenções do Santo Padre, neste dia. Normalmente reza-se um Pai-Nosso, uma Avé-Maria e um Glória, no entanto pode ser rezada qualquer oração com a referida intenção.

4. Confessar-se no período desde 8 dias antes a 8 dias depois desta data;

5. Ter ódio ao pecado, não só mortal mas também venial.

Em declarações para o Grupo ACI, o Ir. Gonzalo Cateriano, ex-provincial dos Franciscanos Capuchinos no Peru, ressaltou o “grande desejo de São Francisco de Assis de que todas as almas se salvem” e que os fiéis “com piedade e devoção” recebam a indulgência cumprindo as disposições da Igreja.

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O frade assinalou que “antigamente era muito difícil que a Igreja concedesse indulgências” já que só se obtinham em peregrinação a alguns lugares como Terra Santa e, portanto, foi um grande presente que São Francisco obteve por seu amor às almas.

“Agora o Perdão de Assis pode-se obter em todas as igrejas franciscanas do mundo desde a véspera da festa central”, pontuou.

A concessão da Indulgência da Porciúncula se deu em 1216, quando São Francisco partiu para Perusa junto de outro frade para ver o Papa Honório III, depois de uma aparição do próprio Cristo e da Virgem rodeados de anjos na capela de Santa Maria dos Anjos, em Assis.

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Nesta aparição, o santo pediu ao Senhor que concedesse uma indulgência a quantos visitassem a Igreja dedicada à Virgem sob a devoção de Nossa Senhora dos Anjos. O Senhor aceitou e ordenou que se dirigisse a Perusa, para obter do Papa o favor desejado. O Santo Padre concedeu a graça.

Em 1966 o Papa Pablo VI publicou a Carta Apostólica “Sacrosancta Portiunculae ecclesia” com ocasião do 750º aniversário da concessão da indulgência da Porciúncula, onde expressou que “a instituição desta indulgência seja celebrada de maneira que verdadeiramente a Porciúncula seja aquele lugar santo onde se consegue o perdão total e se faz estável a paz com Deus”.

Além disto, referindo-se às peregrinações que os fiéis realizam para o lugar, indicou: “Queira Deus que a peregrinação, transmitida durante séculos, à igreja da Porciúncula, que Nosso mesmo Predecessor João XXIII empreendeu com ânimo piedoso, não termine mas que cresça continuamente a multidão de fiéis que acodem ali ao encontro com Cristo rico em misericórdia e com sua Mãe, que intercede sempre perante ele”.

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A pequena igreja conhecida como Porciúncula que São Francisco de Assis dedicou a Santa Maria dos Anjos, encontra-se dentro da grande Basílica que leva o mesmo nome desta devoção Mariana. A Basílica data dos séculos XVI e XVII.

Esta igreja foi a segunda morada do santo e de seus primeiros irmãos, assim como o lugar onde na tarde de 3 de outubro de 1226, São Francisco faleceu. Este também foi o lugar, onde no domingo de Ramos de 1211 São Francisco recebeu a consagração da Santa Clara, dando origem à ordem das clarissas.

Fonte: ACIdigital

Veja o vídeo feito pelos frades de Assis, com entrevista em italiano

Ad Assisi Solennità del Perdono

Indulgência Plenária

Para lucrar uma INDULGÊNCIA PLENÁRIA é preciso preencher algumas condições condições:

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a) confissão sacramental – cada confissão vale para as indulgências obtidas até uns 15 dias antes e para as que serão obtidas até uns 15 dias depois de recebido o sacramento;

b) comunhão eucarística – é necessária uma comunhão para cada indulgência;

c) oração nas intenções do Sumo Pontífice – rezar para cada indulgência;

d) exclusão de qualquer apego ao pecado, mesmo venial.

Leia mais em: Orientações acerca das Indulgências Plenárias

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A história

Numa noite do mês de Julho de 1216, como acontecia em tantas outras noites, na silenciosa solidão da pequena Igreja da Porciúncula, São Francisco ajoelhado, estava profundamente mergulhado nas suas orações, quando, subitamente, uma luz vivíssima e fulgurante encheu todo o recinto e no meio dela, apareceu Jesus ao lado da Virgem Maria sorridente, sentados num trono e circundados por diversos Anjos.

Jesus perguntou-lhe: “Qual o melhor auxílio que desejarias receber, para conseguir a salvação eterna da Humanidade?”

Sem hesitar Francisco respondeu: “Senhor Jesus, peço-Vos que, a todos os arrependidos e confessados, que visitarem esta Igreja, lhes concedais um amplo e generoso perdão, uma completa remissão de todas as suas culpas.”

“O que pedes Francisco, é um benefício muito grande,”disse-lhe o Senhor, “muito embora sejas digno e merecedor de muitas coisas. Assim, acolho o teu pedido, com uma condição, deverás solicitar essa indulgência ao meu Vigário na Terra.”

No dia seguinte, Francisco, acompanhado pelo Frei Masseu, seguiu para Perúgia, a fim de se encontrar com o Papa Honório III. Chegando disse-lhe: “Santo Padre, há algum tempo, com o auxílio de Deus, restaurei uma Igreja em honra a Santa Maria dos Anjos. Venho pedir a Vossa Santidade que concedais, nesta Igreja uma indulgência a quantos a visitarem, sem a obrigação de oferecerem qualquer coisa em pagamento, a partir do dia da dedicação da mesma.”

Leia também: Indulgências Plenárias para o Dia de Finados

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O Papa ficou surpreendido e comoveu-se com o tal pedido. Depois perguntou: “Por quantos anos pedes esta indulgência?”

“Santo Padre, não peço anos, mas penso em muitos homens e mulheres que precisam sentir o perdão de Deus”, respondeu Francisco.

“Que pretendes, em concreto, dizer com isto?” retorquiu o Papa.

“Se aprouver a Vossa Santidade, gostava que todas as pessoas que venham a visitar a Porciúncula, contritos dos seus pecados, em “estado de graça”, confessados e tendo recebido a absolvição sacramental, obtenham a remissão de todos os seus pecados, na pena e na culpa, no Céu e na Terra, desde o dia do seu baptismo até ao dia em que entre na Porciúncula.”

“Mas não é um costume a Cúria Romana conceder tal indulgência!”

“Senhor, disse o ‘Poverello’, este pedido não o faço por mim, mas por ordem de Cristo, da parte de quem estou aqui.”

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Ouvindo isto, o Papa, cheio de amor, repetiu três vezes:“Em nome de Deus, Francisco, concedo-te a indulgência que em nome de Cristo me pedes.”

Tendo alguns Cardeais, ali presentes, manifestado desacordo, o Papa reafirmou: “Já concedi a indulgência. Todo aquele que entrar na Igreja de Santa Maria dos Anjos da Porciúncula, sinceramente arrependido das suas faltas e confessado, seja absolvido de toda pena e de toda culpa. Esta indulgência valerá apenas durante um dia, em cada ano, “in perpetuo”, desde as primeiras vésperas, incluída a noite, até às vésperas do dia seguinte.”

A ‘consagração’ da igrejinha aconteceu no dia 2 de Agosto do mesmo ano de 1216.

A Indulgência da Porciúncula apenas era concedida a quem visitasse a Igreja de Santa Maria dos Anjos, entre a tarde do dia 1 Agosto e o pôr-do-sol do dia 2 Agosto. Mas a 9 de Julho de 1910, o Papa São Pio X concedeu autorização aos Bispos de todo o mundo, só naquele ano de 1910, para que designassem qualquer Igreja Pública das suas Dioceses, a fim de que também nelas, as pessoas recebessem a Indulgência da Porciúncula. (Acta Apostolicae Sedis, II, 1910, 443 sq.; Acta Ord. Frat. Min., XXIX, 1910, 226).

Este privilégio foi renovado por um tempo indefinido por decreto da Sagrada Congregação de Indulgências, a 26 Março de 1911 (Acta Apostolicae Sedis, III, 1911, 233-4).

O que significa que, actualmente, qualquer igreja franciscana ou paroquial de qualquer país, tem o benefício da Indulgência que São Francisco conseguiu de Jesus para toda Humanidade.

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Deste modo, ganharão a Indulgência, todas as pessoas que estando em “estado de graça”, visitarem uma igreja nos dias mencionados, rezarem um Credo, um Pai-Nosso e um Glória, suplicando ao Criador o benefício da indulgência, e rezando também, um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e um Glória, pelas intenções do Santo Padre.

Poderão utilizar a Indulgência em seu próprio benefício ou em favor de pessoas falecidas.

Fonte: Senza Pagare

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