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Santo do Dia

São Germano de Paris – 28 de Maio

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SANTO DO DIA – 28 DE MAIO – SÃO GERMANO DE PARIS
Bispo (496-576)

Nascer e prosseguir vivendo não foram tarefas fáceis para Germano. Ele veio ao mundo na cidade de Autun, França, no ano 496. Diz a tradição que sua mãe não o desejava, por isso tentou aborta-lo, mas não conseguiu. Quando o menino atingiu a infância, ela atentou novamente contra a vida dele, tentando envenená-lo, mas também foi em vão.

Acredita-se que ele pertencia a uma família burguesa e rica, pois, depois disso, foi criado por um primo, bem mais velho, ermitão, chamado Escapilão, que o fez prosseguir os estudos em Avalon. Germano, com certeza, viveu como ermitão durante quinze anos, ao lado desse parente, em Lazy, aprendendo a doutrina de Cristo.

Decorrido esse tempo, em 531 ele foi chamado pelo bispo de Autun para trabalhar ao seu lado, sendo ordenado diácono, e três anos depois, sacerdote. Quando o bispo morreu, seu sucessor entregou a direção do mosteiro de São Sinforiano a Germano, que pela decadência ali reinante o supervisionava com certa dificuldade. Acabou deixando o posto por intrigas e pela austeridade que desejava impor às regras da comunidade.

Foi, então, para Paris, onde, pelos seus dons, principalmente o do conselho, ganhou a estima do rei Childeberto, que apreciava a sua sensatez. Em 536, o rei o convidou a ocupar o bispado de Paris, e Germano aceitou, exercendo grande influência na corte merovíngia. Nessa época, o rei Childeberto ficou gravemente enfermo, sendo curado com as orações do bispo Germano. Como agradecimento, mandou construir uma grande igreja e, bem próximo, um grande convento, que mais tarde se tornou o famoso Seminário de Paris, centro avançado de estudo eclesiástico e de vida monástica.

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São Germano de Paris - (28/05)

Germano participou, ainda, de alguns importantes acontecimentos da Igreja da França: do Concilio de Tours, em 567, e dos Concílios de Paris, inclusive o de 573, e a consagração do bispo Félix de Bourges em 570.

Entrementes não eram apenas os nobres que o respeitavam, ele era amado pelo povo pobre da diocese. Germano era pródigo em caridade e esmolas, dedicando ao seu rebanho um amor incondicional. Frequentemente, era visto apenas com sua túnica, pois o restante das roupas vestira um pobre; ficava feliz por sentir frio, mas tendo a certeza de que o pobre estava aquecido. Quando nada mais lhe restava, permanecia sentado, triste e inquieto, com fisionomia mais grave e conversação mais severa.

Assim viveu o bispo Germano de Paris, até morrer no dia 28 de maio de 576. Logo os milagres e graças começaram a acontecer e o seu culto foi autorizado pela Igreja, mantendo a data de sua morte para a celebração. Suas relíquias se encontram na majestosa igreja de São Germano de Paris, uma das mais belas construções da cidade.

Conheça mais sobre São Germano de Paris

Pelo ano de 555, foi eleito Bispo de Paris um homem semelhante aos apóstolos em virtudes e milagres. Era São Germano, então abade de Saint-Symphorien d’Autum. Descendia de honesta família do território de Autun. Seu pai chamava-se Eleutério e sua mãe Eusébia. Quase morreu, ao nascer. A mãe, envergonhada de ter tão depressa outra criança, procurou fazê-la perecer no seio: Deus não permitiu se consumasse o intento. Educado em sua infância em Avallon, em casa de suas parentas, correu risco semelhante. A mulher perversa, para apoderar-se de sua herança, resolveu dar-lhe veneno. Havendo-o preparado, mandou que a criada o desse a chamado Estratídio, a quem deveria oferecer, ao mesmo tempo, um copo de vinho. Mas a doméstica equivocou-se, dando o copo de vinho a germano e o copo de veneno a Estratídio, que não morreu, mas contraiu longa enfermidade.

Livre desses perigos, Germano retirou-se para Lazi, em casa de um santo sacerdote seu parente, que lhe plantou na alma as primeiras sementes da virtude. Ali permaneceu quinze anos, quando Santo Agripino o ordenou diácono, e em seguida sacerdote, três anos após. Enfim, São Nectário, bispo da mesma cidade, em atenção à sua sabedoria e piedade, fê-lo abade do mosteiro de São Simporiano. Sua abstinência era grande; mas a virtude principal era a compaixão pelos infelizes.

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Um dia, deu aos pobres todo o pão que tinha no mosteiro. Os monges, nada encontrando para eles mesmos, puseram-se a murmurar. Ele fechou-se em sua cela e chorou amargamente. Sua oração ainda não havia terminado, quando viram chegar à porta dois cavalos carregados de pão, que uma piedosa dama enviava de esmola, seguidos no outro dia por um carro de previsões. Deus concedeu, desde então, ao santo o dom da profecia e dos milagres. Em Châlons, onde fora encontrar o rei Teodoberto da Austrásia, em favor das vilas da igreja de Autun, predisse a este príncipe que morreria brevemente e lhe marcou o dia. O rei morreu pouco após, quando regressava a Reims.

Germano dirigiu-se ao rei Childeberto, por uma causa semelhante, quando foi eleito Bispo de Paris, pelo ano de 555. Nessa nova dignidade, os milagres aumentaram na proporção das virtudes. Uns e outros são atestados por um autor contemporâneo, Fortunato, bispo de Poitiers, testemunha ocular de renome, e que escreveu a vida do santo em verso e em prosa.(…)

O santo Bispo de Paris morreu em 28 de Maio de 576, e foi enterrado, como havia ordenado, na capela de São Sinforiano, localizada embaixo da igreja de São Vicente. Com o tempo, a igreja tomou o nome de Saint-Germain des Prés

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